De acordo com a Lei de Parkinson: "o trabalho se expande para preencher o tempo disponível para sua conclusão”, isso significa que, se te derem uma semana para terminar uma tarefa, esse é o tempo que você gastará para realizá-la. Se te derem um prazo de um mês, é isso o que você gastará e assim por diante.

Em síntese, a Lei de Parkinson estabelece que a quantidade de tempo que você tiver para terminar uma tarefa, esse será o tempo necessário para terminá-la. Do contrário, quanto menos tempo você tiver para terminar uma tarefa, é mais provável que você a complete no tempo certo.

Mas por que tudo isso acontece?

De fato, quando temos muito tempo para fazer algo, tendemos a procrastinar e dar atenção a outras coisas menos importantes. Vamos supor que você tenha um trabalho da faculdade para ser entregue. Você sabe que consegue terminá-lo em dois dias, mas o professor te deu um mês para entregá-lo.

É bem provável que, nos 28 primeiros dias, você nem se lembre do trabalho e faça outras tarefas que não são tão importantes, como verificar seu email, ficar no Instagram, etc. Posteriormente, quando estiverem faltando só dois dias para a entrega do trabalho, você irá entrar num modo ultra-foco, onde nada mais importa além desta entrega.

Qual é a real importância da Lei de Parkinson?

A Lei de Parkinson é muito importante para que você esteja consciente da perspectiva de gerenciamento de tempo. Conforme já mencionamos, se você tiver muito tempo para realizar uma tarefa, você sabe que a tendência será procrastinar.

Assim, se você sabe que a tarefa demora 1 dia para ser feita, não se dê dois dias para terminá-la. Eu sei que a nossa tendência é pensar que, se o tempo for maior, a tarefa ficará mais bem feita.

Porém, a verdade é que mais tempo significa mais procrastinação. Além disso, um tempo menor para realizar a tarefa irá te dar muito mais foco. Todavia, é necessário que você seja realista aqui, se algo demora 1 semana para ser feito, não estabeleça a métrica de um dia, hein?!