O que faz com que pessoas alcancem a excelência? É o talento? É o esforço? Ou é uma mistura dos dois?

Em um artigo sobre natação competitiva chamado “A trivialidade da excelência”, o socióligo Daniel Chambliss chega a seguinte conclusão: 👇

“As mais impressionantes façanhas humanas são, na realidade, o agregado de inumeráveis elementos isolados e cada um quais, em certo sentido, nada têm de extraordinário.”

Em outras palavras, a excelência é mundana, conquistada através de pequenas ações que realizamos diariamente.

O argumento de Daniel é que, se assistíssemos a um filme das horas, dias, semanas e anos de treinamento que levam um nadador à perfeição, veríamos um somatório de atos isolados que nada têm de excepcional.

Veríamos o atleta treinando, fazendo sua dieta, dormindo, depois treinando de novo e assim por diante. Muito provavelmente, em 2 minutos do filme já estaríamos entediados. 😅

Apesar do talento ser sim importante para a excelência, é muito comum adatarmos um viés de mitologia do talento.

Quando vemos alguém bem-sucedido, atribuímos, logo de cara, ao “talento”. Preferimos a perfeição já totalmente formada à triavialidade. 🤔

A verdade é que nenhum de nós quer acompanhar um atleta progredir de amador para especialista porque, de novo, ficaríamos entediados facilmente com toda a trivialidade de ações que nada têm de extraordinário.

Para Angela Duckworth, autora do livro Garra, quando atribuímos o sucesso de alguém ao mero talento (e ignoramos todo o esforço e as horas de dedicação que essa pessoa precisou colocar) nos livramos da responsabilidade.

Com isso, podemos relaxar e apenas “aceitar” que não somos talentosos o suficiente. 🤷

Mas, como bem disse William James certa vez: “Existe um hiato entre o potencial e a sua concretização.

Ou seja, sem esforço, seu talento não passa de potencial não concretizado. Sem esforço, sua habilidade não passa do que você poderia ter feito, mas não fez.

Para Wood Allen, cineasta e roteirista:

“Oitenta por cento do sucesso na vida é dar as caras.”

💭 Por isso, eu te pergunto:

Dado que a excelência é trivial, composta de ações que nada têm de extraordinário, você diria que suas atitudes diárias estão fazendo com a excelência se torne trivial para você? Reflita!

Para a próxima semana, pense sobre a seguinte frase de Anthony Robbins: 👇

“Tome decisões com frequência. Quanto mais decisões você toma, melhores elas são.”

Até a próxima segunda,

Equipe Flynow 💜